terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Site abre espaço para discussão de problemas de São Paulo

O projeto Cidade Democrática — rede social voltada para a discussão de problemas das metrópoles — passará a ter uma seção exclusiva ligada ao parlamento paulistano. Com o nome de SP Democrática, a página pretende “mudar a relação dos parlamentares com a sociedade civil”, segundo seu criador, Rodrigo Bandeira.

“Se hoje podemos usar as redes sociais para marcar um cinema, por que não usamos isso para pensar os projetos de lei da nossa cidade?”, questionou Bandeira. Ao assinar o termo de cooperação técnica que formaliza o vínculo com a Câmara, Rodrigo explicou ainda que a união do poder público com a ferramenta online era um objetivo desde a sua criação.

Para ele, uma mudança de postura da população pode ser um fator de transformação na política do município. “A indignação pode se tornar colaboração, caindo nas caixinhas certas. Existem vereadores especializados em certos temas e bairros, e a gente precisa conhecer isso e dialogar com essa lógica”, apontou.

Para o presidente da Câmara Municipal, vereador José Police Neto (PSD), a criação do SP Democrática é “ousada”. “O projeto nos encantou, e a partir desse encantamento buscamos ver como ele poderia nos ajudar”, completou.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Nova York e o "Change by us"

O site Change by Us é um novo site criado por projetos locais e gerido pela cidade de Nova York. Trata-se de um espaço para que os nova-iorquinos possam colocar suas ideias em ação através da criação de projetos e construção de equipes para tornar a cidade um lugar melhor para viver.

O diferencial está na qualidade que o site propõe para as mensagens. Elas não devem ser nem muito longas, nem muito curtas, mas de qualuidade. O usuário pode olhar para projetos em seu bairro ou na cidade onde ele pode ajudar. Outro destaque está também, na possibilidade de construir equipes para se conectar rapidamente com as pessoas que vão ajudar o seu projeto do início ao fim. Alguém tem a ideia, alguém tem o plano, alguém tem as ferramentas, e, juntos, fazem acontecer.

O layou convidativo e a facilidade de compartilhamento fazem da plataforma, um lugar movimentado e com projetos que fazem e acontecem.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Rede Social: inovação aberta em rede mineira

Um modelo de gestão da inovação no qual as empresas devem buscar, constantemente, a integração entre suas ideias, recursos e competências internas com os fluxos de conhecimento e competências existentes em pessoas e instituições externas à empresa. É com esse objetivo que o Governo de Minas Gerais assume a Rede Social Simi, que integra mais de 6.000 perfis ativos, dentre investidores, estudantes, pesquisadores, empresários e agentes de inovação.

O Simi trabalha para a interação entre os agentes envolvidos no processo de inovação, procurando ligar interesses à interessados a fim de firmar parcerias que gerem novos produtos. Para isso foi construida uma plataforma de open innovation preparada para receber as informações dos dois lados envolvidos no processo de inovação, as pesquisas desenvolvidas ou em desenvolvimento - Ofertas Tecnológicas - e as necessidades mapeadas pelo mercado - Demandas Tecnológicas.

O open innovation implica em um processo de gestão da inovação interativo, no qual as oportunidades e fontes de inovação podem chegar às empresas através dos relacionamentos e parcerias que a empresa consiga estabelecer com outras instituições. Os investimentos no P&D interno continuam muito importantes, mas ele deve funcionar como uma "parabólica" da empresa que capta e interage com as oportunidades de inovação disponíveis em todo o mundo.

A empresa deve interagir com agentes externos em todas essas etapas, promovendo uma aproximação com as instituições especializadas em pesquisa (universidades), comprando ou licenciando patentes que ainda não se cristalizaram em novos produtos ou serviços, ou estabelecendo parcerias para a comercialização de novas tecnologias que possuem grande viabilidade de mercado e que não são, necessariamente, desenvolvidas pelo P&D interno da empresa.

Quem ainda não conhece, vale a pena conferir.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

InnoCentive: colaboração em prol dos negócios

InnoCentive é uma inovação aberta e pioneira do crowdsourcing que permite às organizações resolver seus principais problemas, ligando-os a diversas fontes, incluindo empregados, clientes, parceiros e mercado mundial de resolução de problemas.

A metodologia é envolver milhões de "solucionadores de problemas", a partir da tecnolodia da nuvem. O objetivo é transformar radicalmente a enconomia através da solução rápida e acessível para desenvolvimento de programas sustentáveis. Segundo o próprio site, vários líderes de governo, comerciais e organizações sem fins lucrativos já aderiram a ferramenta, tais como Eli Lilly, Life Technologies, NASA, nature.com, Popular Science, a Procter & Gamble, a Roche, a Fundação Rockefeller, e The Economist.

Criada em 2001, a InnoCentive se destaca entre as empresas que tem na espinha dorsal a colaboração. Trata-se de um marketplace que conecta corporações, cientistas e organizações em pesquisa e desenvolvimento com o objetivo de encontrarem soluções inovadoras para desafios complexos envolvendo todos os setores da economia.

Veja entrevisya com Dwayne Spradlin, presidente e CEO da InnoCentive. Ele explica as diretrizes da companhia, bem como o processo colaborativo pode ser usado entre as organizações.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ONG "Um Teto para meu País" cria aplicativo para unir voluntários

A organização não governamental Um Teto para meu País, que constrói casas para pessoas em situação de extrema pobreza, acaba de lançar um aplicativo para dispositivos móveis com o objetiov  de melhorar a comunicação entre seus milhares de voluntários.

O software exibe informações sobre o trabalho da instituição e agenda de ações, além do conteúdo compartilhado nas redes sociais Twitter, Facebook e YouTube. Os usuários podem se inscrever para participar das construções a partir do próprio programa. Para baixá-lo, é preciso acessar este endereço - ele funciona em smartphones das plataformas iOS e Android, e em celulares com suporte a Java.
Construído sobre a Plataforma Universo, que permite o desenvolvimento gratuito de aplicativos, a iniciativa contou com o aporte da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

“Esta será uma ferramenta que facilitará muito o acesso às informações do Teto, tanto para os voluntários quanto para os nossos parceiros”, afirmou Luciano Coelho, diretor comercial da ONG.
A instituição está presente em 19 países da América Latina, conta com 82,5 mil voluntários e já ergueu 400 mil casas – 737 delas no Brasil, onde está desde 2006. Há dois anos, recebeu 112 mil dólares da Google, como resultado da campanha solidária que a companhia promoveu.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Fotos de comida no Instagram viram dinheiro para combater a fome na África


 
A agência Mullen de Boston aproveitou a predilação por fotos de pratos no Instagram para criar um projeto social e ajudar as crianças afetadas pela fome na África. Em parceria com a Unicef e a Made By Many, colocaram no ar o Good Belly Project.
 
A ideia é simples e divertida: Você vai em um dos restaurantes participantes do projeto – só em Boston, por enquanto – e ao publicar uma foto de um dos pratos no Instagram com a tag #goodbellyproject, o estabelecimento doa US$ 1 para a causa.
É bacana porque favorece os três lados: O projeto com dinheiro doado, o restaurante ao divulgar um prato do local e as pessoas com sua ânsia de publicar comida no Instagram.

O Good Belly Project rola até dia 6 de novembro em Boston, e já é uma boa pedida para ser copiado em outras cidades.
 
 

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Causas - Pando projects: ajudando quem quer ajudar

Os jovens querem mudar o mundo. E a internet tem ajudado – principalmente para encontrar outras pessoas com os mesmos ideais e que estejam dispostas a se mobilizar.

Seja para encontrar um lar para um cão abandonado ou promover um churrasco contra uma alteração no projeto de uma estação de metrô, muitos jovens conseguem tirar suas ideias do papel e, de uma forma ou outra, serem ouvidos.

PandoProjects promotional video from Milena Arciszewski on Vimeo.

Alguns deles, porém, tem as ideias, mas não sabem por onde começar. Com o objetivo de auxiliá-los, a Pando Projects é uma organização que dá suporte na execução de projetos que beneficiam a comunidade – de preferência, que possam ser realizados em um ano e com uma quantia de 5 mil dólares. A Pando Projects auxilia com um site dedicado ao projeto, além de um mentor e presença nas redes sociais durante 3 meses.

O site oficial da iniciativa traz 15 projetos-piloto, todos de Nova York, que variam entre os de causas sociais a ambientais.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Excelencias reúne o maior banco de dados sobre parlamentares do Brasil

O projeto Excelências, da Transparência Brasil, reúne o maior banco de dados sobre parlamentares em exercício no Brasil, nos três níveis de governo (União, Estados e municípios), que podem ser conferidos no site "Excelencias". Não se trata de um site colaborativo, mas é sem dúvida, uma ótima fonte de informação para quem pretende colaborar com políticas públicas em outros portais.

Se o usuário quiser saber, por exemplo, quantas vezes um deputado faltou ao trabalho, a informação está lá. Histórico de doações eleitorais, citações na Justiça, variações no patrimônio de 2.368 políticos: dados extraídos de fontes oficiais e reunidos de forma a facilitar a consulta.


 Os dados são extraídos de fontes públicas (as próprias Casas legislativas, o Tribunal Superior Eleitoral, tribunais estaduais e superiores, tribunais de contas e outras) e de outros projetos mantidos pela Transparência Brasil, como o  Às claras (financiamento eleitoral) e o Deu no Jornal (noticiário sobre corrupção).

O projeto disponibiliza espaço para que os políticos retratados apresentem argumentos ou justificativas referentes a informações divulgados no projeto, como noticiário que os envolva, ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas, informações patrimoniais e outras. Para providenciar o registro de algum eventual comentário, solicita-se que o político entre em contacto com a Transparência Brasil.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Rede social para avaliar serviço público é lançada no Brasil

Foi lançada na última quarta-feira (5/10) no Brasil ,uma rede social que tem por objetivo estimular a participação dos cidadãos nos assuntos municipais e avaliar a qualidade dos espaços urbanos, a "Myfuncity Cidades Sustentáveis".

A rede social, que tem apoio do Facebook, pode ser acessada pelo site myfuncity.org. O aplicativo permitirá ao usuário avaliar a qualidade das cidades a partir de 12 indicadores relacionados ao trânsito, segurança, meio ambiente, saúde e educação.


MyFunCIty é uma rede social privada de interesse público do Brasil. Com ela é possível, de forma divertida, estabelecer um canal direto com quem pensa, discute e formula políticas públicas da cidade. MyFunCity mede em tempo real as condições da região em que o usuário de encontra, e disponibiliza os dados com a mesma rapidez. Basta criar um login e começar a opinar sobre os doze principais aspectos que regem a qualidade de vida e o bem estar social nas cidades (onde a pessoa se encontra), fazer comentários e registrar fotos.

É possível verificar quem avaliou quesitos na mesma região, a média local, fazer amigos e positivar comentário de outras pessoas.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Gabinete digital: o governador responde

"Este espaço é dedicado a comunicação direta do Governador com a população. Formule sua pergunta e divulgue nas redes sociais, a pergunta mais votada do mês será respondida diretamente pelo Governador através de um video" - essa é a meta que o site Gabiente Digital promete atingir. Trata-se de uma iniciativa do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, que pretende abrir o canal de comunicação com o cidadão, aproximando-o cada vez mais do governador.



O site é um espaço de participação que tem como objetivo estimular uma nova cultura na gestão pública, por meio do estabelecimento de canais de diálogo e colaboração com a sociedade a partir do uso das ferramentas digitais. É um órgão articulador da política de Cultura e Governança Digital, vinculado diretamente ao Gabinete do Governador e coordenado pelo Chefe de Gabinete.

O objetivo é promover a cultura democrática e o fortalecimento da cidadania promovendo a eficiência e o controle social sobre o Estado, estruturando a relação do Governador com as diversas formas de escuta e participação através das redes digitais.

A concepção do projeto foi acompanhada por uma ampla pesquisa, que analisou iniciativas do Brasil e do mundo. Fundamentamos o conceito do Gabinete dentro dos termos de Cultura e a Governança Digital.

No portal existem 3 ferramentas de participação:

Governador Responde: Onde as pessoas elaboram perguntas diretamente ao Governador. A pergunta mais votada será respondida diretamente em vídeo no final de cada mês.

Governo Escuta: Audiências Públicas transmitidas via internet com participação via bate papo.

Agenda Colaborativa: Contribuições poderão ser enviadas para constituir a pauta do Governador durante as visitas ao interior do Estado.

Além disso, o Gabinete Digital coordenará um Grupo de Trabalho composto por diversas secretarias e unidades de governo, com o objetiovo de produzir diretrizes para assuntos relacionados a cultura e governança digital.


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Especialista do IBM fala sobre a colaboração no Governo 2.0

Mário Costa, Gerente de Soluções de Colaboração da IBM, fala sobre como a colaboração e a tecnologia influenciam na relação do governo com a socidade.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

E-democracia: discussões de qualidade

O Brasil tem muito o que aprender (e se inspirar) em inciativas de governança colaborativa já existentes em países europeus e norte americanos. Porém, tudo indica que já estamos no caminho certo, e embora ainda não haja uma "cultura da transparência" instaurada no país, pronta para ouvir o usuários efetivamente, muitas instituições já fazem o dever de casa e começam a abrir as suas portas.

A própria Câmara dos Deputados disponibiliza em seu site, um ícone denominado "Transparência", para que as pessoas possam acompanhar o deputado que votaram nas últimas eleições. Outra iniciativa interessante é a criação do e-democracia, um canal de "participação virtual para a cidadania real", como define o próprio slogan.


No portal, o usuário pode participar de comunidades de debates relacionados a projetos de lei já existentes. . As diferentes formas de participação são orientadas conforme o andamento das propostas na Câmara dos Deputados.

É destaque: redes sociais ativas e vídeo didático/lúdico sobre como e qual a importância de participar da plataforma. Os canais de outras formas de interagir com a Câmara (Projetos de Lei, Ouvidoria, Projetos de Lei etc) ganham destaque com ícones que redirecionam o usuário e oferece munição de informação para que possa participar com qualidade de conteúdo.

Outro destaque é o fluxo de discussão de ideias que mostra um ícone com "Fase Atual" - que ainda está aberto à todas as contribuições. Posicionar a fase em que o debate está é uma estratégia importante para conter a ansiedade dos usuários em saber para onde será redirecionado aquele debate.

Antes de dar a ideia, o usuário visualiza o fórum (que o redireciona a debater um assunto que já está em discussão) e a "Biblioteca Virtual". Ou seja, antes de postar, o cidadão já está munido de informações.
O último destaque vai para os eventos relacionados ao tema da comunidade. É uma iniciativa bastante construtiva para o conteúdo de qualidade.

Quem ainda não viu, vale a pena conferir!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Festival de Ideias: inovações para o desenvolvimento social

Não é só o estrangeiro que tem ideias de desenvolvimento colaborativo inovadoras. O Centro Ruth Cardoso desenvolveu uma plataforma que envolve participação online e valorização de ideias em um evento exclusivo, que reúne empresas e cidadãos para discutirem inovações sociais. Trata-se do Festival de Ideias!


Por acreditar na colaboração, mobilização e circulação de cultura e conhecimento livre via internet, o Centro Ruth Cardoso, em parceria com o V2V, Mandalah e Catarse, promove uma das maiores iniciativas de inovação social já criadas no Brasil: o Festival de Ideias: inovações para o desenvolvimento social (FdI).
Formulado para fomentar soluções criativas frente aos problemas atuais da sociedade, promover a inovação e o empreendedorismo, o FdI é uma rede de colaboração e troca de informações entre empreendedores, investidores e o público em geral.

Por meio de uma plataforma web e de um evento presencial na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, nos dias 20 e 21 de setembro de 2011, o FdI se tornará um hub para compartilhamento e discussão de ideias e facilitará a captação de recursos por seus autores e colaboradores, por financiamento direto de empresas parceiras e de pessoas físicas, por meio da plataforma de crowdfunding Catarse.me.

As ideias inscritas na plataforma de colaboração do Festival de Ideias circularão pela rede durante um mês, período no qual serão avaliadas coletivamente. Qualquer usuário poderá fazer comentários, sugerir detalhes e, se for o caso, se apropriar, modificar e republicar a ideia. Lembre-se: é bom ser copiado. O que vale é o trabalho em rede!

Após esse momento de troca coletiva na web, as melhores ideias (no máximo 20) serão selecionadas por uma comissão julgadora e participarão da etapa presencial na Cinemateca Brasileira, onde acontecerá a premiação em dinheiro (R$ 10 mil cada) das três melhores. As demais participantes poderão ter seus projetos financiados por meio de crowdfunding, além de possíveis financiamentos com as empresas parceiras.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Você sabe qual é a diferença entre eGov, Gov 2.0 e e-Democracia?

Governo Eletrônico (eGov):
Orgãos públicos que fornecem informações, serviços ou produtos por meio eletrônico. Ocorre não apenas com a Internet, mas também por meio de telefonia móvel, call centers ou qualquer tipo de aplicações eletrônicas.

Perspectivas do eGov:
• Cidadão: acesso a serviços públicos 24 horas por dia, 7 dias por semana.
• Processos Internos: Com a informatização, mudança no modus-operandi dos processos produtivos do Governo
• Cooperação: integração de órgãos governamentais, e estes com outras organizações privadas e não-governamentais, de modo a agilizar o processo decisório
• Gestão do Conhecimento: permitir ao Governo criar, gerenciar e disponibilizar o conhecimento gerado e acumulado em repositórios adequados.
Exemplos: Radar fotográfico de velocidade, declaração de IR pela Internet, urna eletrônica, consultas de informações em sites públicos ou por atendimento telefônico, etc.

Governo 2.0 (Gov 2.0):

Obs: Web 2.0 é forma de utilização da Internet que pressupõe a interação entre os usuários. As ferramentas da web 2.0 não têm que ser adquiridas nem instaladas, é possível utilizá-las em qualquer computador com acesso à Internet, são simples, intuitivas e interativas, e conectam pessoas em trabalhos coletivos. As redes sociais na Internet (Facebook, Orkut, Twitter, etc.) surgiram a partir da web 2.0.

Gov 2.0 trata a atuação dos governos na web 2.0, de forma mais transparente, colaborativa e participativa (o Gov 2.0 faz parte do eGov).
• O eGov priorizou a migração de serviços públicos para a web, enquanto que o Gov 2.0 prioriza a relação governo-cidadão
• Governos e cidadãos interagem na web 2.0
• Cidadãos tem acesso à informação e a serviços de forma mais eficiente, por meio do compartilhamento e distribuição de informação dos governos.
• Cidadãos conectados em rede emitem opiniões, acompanham, interagem, se articulam e podem participar dos governos na Internet.
Exemplos: Gestor publico no Twitter, conversando com cidadãos sobre ações do governo; Blog da Petrobrás, Blog do Planalto (criação de “clone” com opção de comentários), perfis institucionais nas redes sociais, etc.

e-Democracia Colaborativa

Utilização da tecnologia para melhorar o processo democrático. Busca incentivar a inteligência coletiva para gerar decisões consensuais, em que cidadãos podem participar do processo de decisão político de forma colaborativa e deliberativa. Torna as políticas públicas mais transparentes e acessíveis à sociedade.
Pré-condições para a e-democracia: Acesso irrestrito à tecnologia, para garantir que todos os cidadãos tenham direito de participar; Integridade do sistema, que garanta a identidade do cidadão na Internet.

O processo de tomada de decisão, sob a ótica dos cidadãos, acontece na Internet de forma colaborativa e participativa da seguinte forma:

• Elaboração de sugestões de políticas públicas
• Detalhamento das sugestões e das políticas públicas com estudos e informações
• Participação e contribuições nas discussões de políticas públicas e construção de estratégias
• Avaliação das estratégias sugeridas
• Votação (escolha)
Ciclo da Política:
• Definição do problema
• Definição do objetivo da política pública
• Avaliação das alternativas e votação (escolha)
• Implementação e avaliação

Referências:• Governo 2.0: o novo paradigma da gestão do conhecimento no setor público brasileiro http://governo.terraforum.com.br/Documents/Governo%202%200.pdf
• Portal do governo eletrônico:
• http://www.governoeletronico.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=19&Itemid=29
• FGV/EBAPE: http://app.ebape.fgv.br/e_government/asp/dsp_oquee.asp
• GOV20: http://gov20.govfresh.com/social-media-fastfwd-defining-gov-2-0-and-open-government-in-2011/
• Boletim Fundap-Cebrap http://www.boletim-fundap.cebrap.org.br/n4/?subject=survey
• Terra Forum (consultoria): http://biblioteca.terraforum.com.br/BibliotecaArtigo/RelatorioGoverno20.pdf
• CIVICUS: http://participatorygovernance.org/index.php?option=com_content&view=article&id=59&Itemid=116
• Participation and e-democracy how to utilize web 2.0 for policy decision-making http://eprints.qut.edu.au/41614/2/DGO_2009_FINAL_collaborative_democracy.pdf

Pesquisa feita por Ricardo Kadouaki, do Escritório de Prioridades Estratégicas

GovLoop: a Rede Social entre governos

O GovLoop é uma rede social criada com objetivo de conectar e compartilhar informações entre membros do governo federal, estadual e local entre os países da América do Norte. A rede é aberta à toda a comunidade e através dela também é possível recrutar funcionários. O GovLoop também é aberto à estudantes e pessoas interessadas no serviço público, bem como fornecedores do governo. 


Além da troca de informações, a rede social conta com Guias e uma arquivo de palestras sobre Web Governo.

Participação
A rede conta 47416 membros que intreragem dentro da própria plataforma ou através das redes sociais Twitter e Facebook. A participação é feita através de fóruns, que guiam a participação pública.

Quem quiser conhecer mais sobre o GovLoop basta acessar o site, fazer o cadastro e receber boletins sobre novidades da rede. A atualização e a mobilidade da equipe que está por trás do projeto é o grande diferencial!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Construção e Funcionamento de uma Rede Virtual

Entenda mais sobre esse universo.

A ideia de utilização de ferramentas Wiki (construção coletiva) é uma alternativa
interessante de atrair e manter os participantes ativos na rede, juntamente com aplicativos
colaborativos (crowdsourcing). Um exemplo interessante é o da cidade de San Jose (Califórnia,
EUA) no qual tais ferramentas foram amplamente utilizadas para o planejamento urbano.

✓ Wikiplanning (http://www.wikiplanning.org/index.php);

✓ Wikispaces (http://www.wikispaces.com/);

✓ Pledge Bank (http://www.pledgebank.com/);

Ferramentas de pesquisas, surveys ou mecanismos de tomada de decisão coletiva podem ter
efeito importante no engajamento inicial. Experiências internacionais extremamente interessantes
são o BürgerForum (Citizensʼ Forum) 2011 na Alemanha (http://buergerforum2011.de/) e o North West Local Healt Integration Network (LHIN) em Ontario (Canadá).

✓ Dialog-app (http://www.dialogue-app.com/info/);

✓ Town Hall (http://www.microsofttownhall.com/);

✓ Ziilino (http://www.zilino.com/);

✓ Budget Simulator (http://www.budgetsimulator.com/info/);

✓ Civic Evolution (http://www.civicevolution.org/);

Para mapear o alcance:

✓ Groups Near You (http://www.groupsnearyou.com/);

✓ My Society (http://www.mysociety.org/);

Algumas experiências internacionais tem feito uso com sucesso de jogos virtuais para aumento
da atratividade de espaços virtuais de participação. Um exemplo é o Maryland Budget Game
(EUA).

✓ Second Life (http://secondlife.com/);

✓ Zynga (http://www.zynga.com/);

✓ Persuasive Games (http://www.persuasivegames.com/);
Ferramentas abertas de ideação e inovação são importantes para estruturação das redes. Na cidade de Manor (Texas, EUA) foi desenvolvido um portal com foco
nessa perspectiva de inovação (http://manorlabs.org/).

✓ Bubble Ideas (http://bubbleideas.com/);

✓ Spigit (http://www.spigit.com/).

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Open Plans envolve comunidades através do jornalismo

Informação é a principal moeda da democracia. É nesse pressuposto que a plataforma Open Plans se apoia, para defender que uma cidade transparente, feitas por um jornalismo cidadão, é capaz de sobreviver.

A ideia é que os órgãos públicos consigam reunir em um só lugar, boas ideias vindas de vários outros lugares. O Open Plans convida os cidadãos a construir o processo civil.


Quem faz:
OpenPlans é uma organização de tecnologia sem fins lucrativos focada em um governo aberto e ruas habitáveis​​. Eles constroem software de código aberto e ajudam agências abrirem seus dados, para emitir relatórios sobre questões urbanas.

Quem aderiu: 
OpenGeo, Civic Commons, Streetfilms, Streetsblog, OpenTripPlanner e vários outros.

Objetivo principal:
Qualificar o transporte e planejamento urbano. A equipe é formada por 50 pessoas especialistas em trânsito,  dentre jornalistas e engenheiros.

terça-feira, 26 de julho de 2011

OpenIDEO: o desafio é a melhor proposta

O OpenIDEO.com lança um desafio e propõe três fases de desenvolvimento: inspiração, conceituação e avaliação. Os membros da comunidade podem contribuir de várias maneiras:  textos, fotos, esboços de ideias, modelos de negócios etc.

Em cada fase de desenvolvimento, o IDEO ajuda a moldar a participação através do incentivo de conversas. Ao final, os mais fortes conceitos são escolhidos. Todos os conceitos gerados são reutilizados na comunidade "Comentários Comuns".

A ideia é que alguns dos conceitos construídos na plataforma tornem-se realidade fora do OpenIDEO.com.



Notas:
A plataforma explora bastante a comunicação por vídeos explicativos para chamar a atenção para a participação e para conscientizar os colaboradores sobre qual contribuição é bem vinda.

Outras mídias: A plataforma usa o feed do Twitter na home para incentivar a participação dentro da rede.

Destaque: A plataforma utiliza a opção de selecionar os desafios enviados pelos usuários. Tanto a equipe do site, quando os colaboradores escolhem as melhores ideias para serem exploradas, o que valoriza quem contribui positivamente.

Diferencial: Outro ponto forte da plataforma é a valorização de quem participa pela medida "Design Quotient", que identifica publicamente os seus pontos fortes. Talvez você seja excelente na prestação de inspiração que modela a conversa, ou você é relevante para participar da conversa de outros. O objetivo é que o usuário compartilhe suas participações com amigos, colegas, professores e empregadores, para que eles o ajudem com alguns insights sobre o que você é o melhor.

Expresso.BA: o site colaborativo dos servidores do Governo do Estado da Bahia

De acesso restrito, o Expresso.BA é um ambiente colaborativo desenvolvido em software livre. Ele agrega comunicação, tramitação de informações e documentos, gestão e agilidade em processos. Lançado em setembro de 2007, ele disponibiliza a solução para cerca de 40 mil servidores públicos estaduais da Bahia.

Além da construção coletiva, ele disponibiliza correio eletrônico; agenda corporativa compartilhada; boletins informativos institucionais; comunicação instantânea e catálogo de endereços do Governo do Estado da Bahia.


Não foi possível ter mais detalhes pela plataforma, por ter acesso restrito.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Observador Político: o site colaborativo do FHC

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso acaba de lançar a comunidade colaborativa Observador Político, na internet, com a promessa de incentivar o debate político na sociedade. No vídeo de abertura do site, FHC afirma que a web sugere um diálogo democrático que pode contribuir para “avançar”, independentemente da corrente ou filiação partidária.

O projeto virtual foi dirigido pelo colaborador e ex-deputado federal Xico Graziano (PSDB) e segue um dos pontos defendidos pelo ex-presidente sobre o papel da oposição, que consiste em ampliar o uso das redes sociais para aproximar os políticos da sociedade.


Integração com outras mídias sociais: interessante observar que o site também leva as discussões para as redes Twitter, Facebook, Orkut e You Tube. Há ainda uma questão colocada por um blogueiro, o que fomenta a participação de vários outros influentes na web. Daí, nota-se a relevância de dar espaço e manter relacionamento com as pessoas "energizadoras" da internet.

Para quem: Quem participa do site leva o nome de "Observador Político". A estratégia de nomear quem participa e dar a ele uma responsabilidade pelo nome é a sacada mais assertiva desse site, na minha opinião.

Temas mais discutidos: política e atualidades. Desde participação dos tucanos nas próximas eleições até Amy Winehouse, o que torna o fórum cada vez mais atrativos e faz com que os usuários acessem com mais frequência. Obviamente o objetivo do site permite essa diversidade de temas.

Civic Commons: governos colaborativos

O Civic Commons é uma iniciativa sem fins lucrativos que ajuda os governos a construir e utilizar as tecnologias compartilhadas e abertas a melhorar os serviços públicos, transparência, responsabilidade, participação cidadã e eficácia da gestão, ao mesmo tempo poupar dinheiro.

A Civic Commons é dedicada a ajudar as cidades abraçar o potencial transformador das tecnologias compartilhadas e técnicas de desenvolvimento colaborativo que foram pioneiros e comprovada no setor privado.
Nota: Iniciativa semelhante ao Movimento Minas.

Redes Sociais utilizadas para "espalhar" as ideias: Twitter, Facebook, Delicious e Blog.

Textos de apoio: A plataforma usa o blog dentro do site, com curiosidades que respondem porque é importante ter um governo transparente. Nota-se que o objetivo da rede é sempre reforçado institucionalmente, o que garante maior credibilidade aos usuários.

Incentivo à participação: Os botões para fazer parte da comunidade estão claros, posicionados estrategicamente próximos aos ícones que reforçam os objetivos da plataforma.

Layout: bastante semelhante a uma rede sociail, com navegação clean e usabilidade intuitiva.

Diferencial: a plataforma disponibiliza o botão Wiki, que dá acesso à informação sobre governos, iniciativas e organizações.

Haiti.org.br: informações colaborativas para jornalistas e população

O Haiti.org.br é um site jornalístico sobre o Haiti, que reúne, em primeira mão, notícias, produções multimídia, análises críticas, artigos e entrevistas, documentos e traduções, por meio do trabalho de jornalistas independentes e usuários colaboradores.



Público alvo: Ativistas brasileiros, ativistas haitianos (mulheres, campesinos, sindicatos), ativistas estrangeiros, pesquisadores, membros de organismos multilaterais, profissionais do corpo diplomático, militares, políticos, profissionais de mídia brasileiros e estrangeiros, estudantes de comunicação, artistas.

Objetivos:
– Tornar-se referência informativa sobre Haiti, construindo uma visão da conjuntura sócio-econômica e humanitária atual;
– Analisar criticamente o governo brasileiro e as Nações Unidas no Haiti, com base na atuação da Minustah;
– Contar a história do Haiti, de seus inúmeros golpes de Estado e das forças de paz da ONU que estiveram no país;
– Contar a história da presença militar brasileira no Haiti, seu papel e pretensões;
– Ser um canal de expressão das diferentes vozes da sociedade (ONGs e movimentos sociais), dos governos (sobretudo latino-americanos e caribenhos) e dos organismos internacionais sobre o Haiti, construindo um ambiente plural de debate e reflexão;
– Estimular o debate sobre o que ocorre no Haiti na imprensa, nas universidades, nas entidades de classe e organizações sociais nacionais e internacionais;
– Priorizar assuntos relacionados aos direitos humanos, política, situação econômica, operações militares, conceitos de segurança pública, soberania e auto-determinação no Haiti;
– Incentivar a tradução de documentos e textos importantes para possibilitar um intercâmbio de informações em português, inglês, francês, espanhol e creoule.

Wikiflora: nova Wikipédia da biodiversidade da Amazônia

O Inpa - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em parceria com a IBM - International Business Machines, criará uma Wikipédia brasileira, destinada à biodiversidade da Amazônia: é a Wikiflora.

A plataforma online será usada, exclusivamente, para o registro de dados sobre as diversas espécies de plantas que vivem na Amazônia. As informações poderão ser postadas por qualquer internauta, mas, antes de serem liberadas para consulta na Wikiflora, serão avaliadas por especialistas da área.

De acordo com o MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia, que é responsável pelo Inpa, a primeira versão do Wikiflora ficará pronta já no ano que vem, para ser apresentada ao mundo durante a Rio+20, que acontecerá em junho. (Saiba mais em Rio+20: Biodiversidade, Mudanças Climáticas e Crescimento Verde).

O MCT espera que a primeira versão conte com a descrição de, pelo menos, 2.500 espécies de plantas da Amazônia, sobretudo da reserva florestal Adolpho Ducke, localizada na zona norte de Manaus que cobre 10 mil hectares de floresta tropical úmida.

Nota: a Wikiflora ainda não está no ar e será lançada no evento Rio+20.

Destaque: embora estimule a participação e a construção coletiva da informação, a plataforma será moderada, para que exista apenas conteúdo de utilidade comprovada por especialistas. Isso leva a crer que a moderação não é prejudicial, desde que colabore para um número de pessoas beneficiadas, superior ao número do comentário moderado.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Crowdsourcing: Islândia usa Facebook para escrever Constituição colaborativa

A Islândia resolveu escrever a nova Constituição do país de forma colaborativa.  O País criou uma página no Facebook, onde os islandeses podem acompanhar a evolução das alterações na Constituição atual, bem como sugerir cláusulas para o documento. Além da página no Facebook, foram criados perfis em outras redes sociais para estimular a população a participar da confecção do documento que deverá substituir o atual até ao final do ano.


Para garantir a transparência dos processos, um dos passos foi contratar o fundador do Wikileaks, Julian Assange, que se tornou conselheiro do governo islandês. As reuniões semanais do conselho constitucional são transmitidas ao vivo no site do conselho e divulgadas através das redes sociais.

Mapa colaborativo indica níveis de radiação por todo o Japão

O mundo acompanhou o drama vivido pela população japonesa e moradores locais em relação às catástrofes ocorridas no arquipélago. Passados os terremotos e tsunamis, o novo e duradouro inimigo nipônico é a radiação. Com altos níveis em diversas localidades, foram interrompidos muitos serviços como o fornecimento de energia de origem nuclear e a distribuição de bens de consumo naturais como alimentos e água potável. Por outro lado, a urgência da situação gerou uma boa aplicação tecnológica para os interessados em descobrir qual o nível de radiação da sua localidade.

Com o uso do site RDTN.org, japoneses e estrangeiros ainda residentes no país trocam informações sobre a radioatividade local. Esse site colaborativo opera sobre a plataforma Google Maps, e lembra é parecido com o site TargetMap, mas com a diferença que qualquer pessoa pode medir o nível de radiação de seu local e enviar as informações para o site.



Quem faz: . Governo japonês. O mapa é alimentada por notícias oficiais do governo, e por avisos da população.

Para quem: japoneses e estrangeiros residentes no país.

Opinião: Mesmo sem o imediato uso desse recurso público, é interessante obeservar a criação e incursão de tecnologias colaborativas em serviços públicos como o Google Maps. Em épocas de catástrofes, naturais ou não, nada é mais bem vindo que maneiras de ajuda, sejam elas físicas ou virtuais, em formatos de sites ou redes sociais.

Tourism New Zealand: conheça o país pela opinião de quem já foi

O site de turismo oficial da Nova Zelândia foi relançado com foco na colaboração com os seus visitantes na produção de conteúdo.

O site se organiza por categorias de conteúdo que flutuam pelas páginas, como paisagens, cruzeiros, caiaque, natureza, trilhas, entre outros, cheios de mapas do Google vinculados.

Quem faz: Turismo oficial da Nova Zelândia.
O Tourism New Zealand afirma ter ainda muito conteúdo produzido pelo próprio órgão no site, mas grande parte agora tem como autoria operadores de viagem locais e outros da indústria de turismo, além dos visitantes.

Para quem faz: turistas.
O internauta pode se cadastrar para editar e criar conteúdo assinado no site newzealand.com/int/.

Ano de (re)lançamento: 2011

Integração com outras mídias sociais: além de comentários, o usuário pode sinalizar bons artigos (like) e compartilhá-los por redes sociais, como Facebook.

Opinião:
O turismo na Nova Zelândia apostou diretamente no público que antes de viajar, faz uma busca pelos comentários de outros que já foram. A publicidade já deixou de ser feita pelas propagandas e passou a ser feita por quem foi e recomendou. 

Idea Storm: o site colaborativo da Dell

Michael Dell é um grande empresário: criou uma marca reconhecida mundialmente a partir de uma oficina em sua garagem, montada para pagar as despesas com a faculdade. Criou também o mercado de vendas diretas e uma rede de pedidos online que mantém a empresa sempre de olho na demanda, inclusive para direcioná-la com promoções instantâneas (sobre este tópico, vale a leitura de O Mundo é Plano, de Thomas Friedman).

A Dell usa de forma inteligente os benefícios da web 2.0 para projetar uma nova linha de produtos. Através do site Dell Idea Storm, a empresa abre um fórum de sugestões para seus produtos no qual clientes do mundo todo podem sugerir novas funcionalidades, configurações, recursos, instalações e dizer o que quiserem. Os visitantes podem votar nas sugestões e promovê-las ou discuti-las com os moderadores da Dell e acompanhar o que a empresa planeja implementar.

Acesse o site colaborativo da Dell

Quem faz: Dell

Para quem faz: Para os clientes que querem compartilhar produtos e recursos da empresa.

Objetivo: Os clientes analisam e compartilham programas e opiniões sobre a empresa.
A empresa abre suas portas e permite que os clientes façam comentários positivos ou negativos. É um posicionamento corajoso, que exige que as empresas entendam que o mundo mudou com a web, e que a web 2.0 é uma evolução que dá ainda mais voz aos clientes.

A maior parte das idéias postadas são relativas aos softwares pré-instalados e ao software livre, que possui uma comunidade de consumidores sempre ativa na web. Entre as idéias mais votadas estão “opção de compra sem Windows”, “Firefox como navegador padrão” e “OpenOffice pré-instalado”.

Ano de lançamento: 2007

Repercusão do lançamento:
No dia 22 de fevereiro de 2007, o site já tinha 1.103 idéias, com 104.046 “promoções de idéias” (votos) e 1.610 comentários sobre estas idéias.

Alcance na web:
•Contribuições: 15,851 ideas
•Ideias "promovidas" pelos usuários: 744,281
•Comentários postados:  92,507

Opinião:
A coragem da empresa privada em dar a "cara a tapa" e correr o risco de perder vendas por usuários insatisfeitos é a grande sacada. Na web 2.0, o internauta fica feliz só de ter um espaço para falar, nem que seja para reclamar.

O que faz bombar:
A animação da plataforma fica por conta simplesmente do "boca a boca" entre os usuários, além de utilizar as redes sociais Twitter e Facebook, para compartilhamento de ideias instantâneo.
Seguidores no Twitter: 4380.


O mais interessante da adoção pela Dell deste tipo de diálogo com o público é que

Redes colaborativas

Quer saber mais sobre o que são redes colaborativas?

Os especialistas explicam!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Voluntários em ação

Nenhum nome é mais sugestivo do que esse para começar a discussão de sites colaborativos: voluntários.

Como as organizações podem aproveitar os recursos da tecnologia da informação e comunicação para contribuir na transformação social e na sustentabilidade é o desafio proposta do site de Santa Catarina, Voluntários em ação. A inciativa online foi lançada no dia 15 de julho de 2008. E desde então tem facilitado o processo e o acesso para pessoas que querem fazer trabalho voluntário.

Você pode estar em qualquer lugar do Brasil ou do mundo  para ser um voluntário. É só escolher uma vaga de voluntariado online sem sair de casa.

Público: voluntários de todo o Brasil, que estejam dispostos a fazer trabalho voluntário presencial ou voluntários que estejam dispostos a trabalhar pela internet. procuram oportunidades na internet. Sim, tudo pela internet.

Quem faz: O IVA é um Centro de voluntariado que atua no Estado de Santa Catarina. O projeto conta com apoio de empresas privadas como Santander e Tractebel Energia, e contam com o apoio da Unesco, da UNV e da Pnud, Google, Sky e Magazine Luiza.

Objetivo: Encontrar pessoas com interesse em ajudar os outros. Seja pela web ou presencial, em cidades que moram. Para participar, o usuário deve se cadastrar na plataforma para receber vagas de trabalho voluntário. Não há colaboração de conteúdo direto na web, mas todos são responsáveis por compartilhar experiências e "prestar contas" do trabalho desenvolvido na rede.

Outras Mídias Sociais:
No Twitter o portal tem 3.248 seguidores e a rede é atualizada mais de 4 vezes ao dia, com vagas para voluntariados.
No You Tube eles compartilham vídeos de experiências. Também estão presentes no Facebook e Orkut com interações diárias sobre o projeto.

Web 2.0: uma questão de sobrevivência

Embora já não seja mais novidade, o aparecimento de sites colaborativos (também conhecidos como web 2.0) nunca esteve tão na moda. Os objetivos vão de compartilhamento de programas de hackers até o desenvolvimento de um novo futuro para governos. Interessa tanto, que o que não falta são manuais ensinando a ter sucesso com a interação entre internautas.

O Brasil se adequou muito bem à essa plataforma em 2010, nas eleições presidenciais. Os candidatos aceitavam sugestões até para qual roupa eles deveriam usar nos comícios. Nunca a opinião do público importou tanto.

Mas o que quer dizer isso?
Sites colaborativos são plataformas disponibilizadas por governos ou iniciativas privadas, para que o próprio público alimente com informação. A ideia é que os usuários "trabalhem" para trazer o melhor conteúdo para o site. E o que eles ganham com isso? Ibope, relevância na internet, ranking e claro, informação. Se você encontra informação a partir da participação do outro, acha justo que você também colabore para ajudar.

Nos últimos meses apareceram diversas iniciativas brasileiras de sites colaborativos. Os E.U.A e os países europeus são os que mais apostam nessa ideia.

A seguir, vários exemplos com análises do que são os sites, porque são bons, quem participa e porque você deveria participar também.